Bioatividades Criativas
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​Bioatividades Criativas

 

Gengibre

15/1/2021

 
​O primeiro artigo no ano 2021 é dedicado ao gengibre. A primazia deve-se aos benefícios que nos pode proporcionar à nossa saúde em tempo da pandemia da Coronavirus e também por fazer parte do primeiro artigo sobre Autocuidados de Saúde.
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A imagem mostra um rizoma de gengibre no estado subespontâneo.
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Cultivo o gengibre desde 1980. O rizoma original proveniente de Moçambique aclimatou-se em nos terrenos da Casa da Paz, no interior da Serra de Monchique. Atualmente cultivo-o na minha horta e em vasos. Da-se bem num vaso, de preferência retangular, o que favorece formação do rizoma. 
No conceito Bioatividade Criativa, destaco os preceitos de colheita, de forma a favorecer a evolução da planta e a possibilitar o bom aproveitamento da parte colhida.

Preceito de colheita do rizoma de gengibre
A observação da parte aérea permite compreender quando o rizoma atinge a plenitude. As folhas começam a perder a vitalidade e a cor verde, sendo nessa fase que colho o rizoma. A colheita é feita de forma a não magoar o jovem rebento. Assim, continua numa auto reprodução como no estado espontâneo.  

Indicações
No estado natural é mais eficaz particularmente enquanto mantém a vitalidade expressada na essência concentrada nos canais internos do rizoma. Essas gotículas translúcidas, são deliciosas e oferecem o peculiar sabor com travo picante com uma suavidade da delicada brisa matinal. 
Utilizo o rizoma também no processo de decocção e em condimento por diversos processos. Tema desenvolvido nos meus livros.

Utilizo-o durante todo o ano, por se conservar naturalmente e também porque ajuda a aumentar a capacidade de resistência à diferenças na temperatura. É bom no inverno para evitar resfriados, é bom no verão para evitar a astenia que geralmente acontece com o excesso de calor.
É grande a sua riqueza de propriedades medicinais, mas é pobre em aroma, qualidade importante na vida das plantas. Para harmonizar esta falta tenho vindo a criar fórmulas com rizoma de gengibre,   anis-estrelado, canela ao cardamomo e outras especiarias compatíveis. Com a decocção prepara infusões ou emulsões conforme a época. A conjugação de ingredientes é feita sempre de forma a enaltecer as suas qualidades. 

Reorganização do Blog

6/1/2021

 
Foi criado um espaço para a publicação dos Autocuidados de Saúde.
Os artigos são escritos com a colaboração da Dra. Fátima Figueiredo.
​Desde o início da pandemia da Coronarírus intensifiquei a utilização de plantas aromáticas e medicinais, particularmente as dotadas de aroma e de sabores que despertam o olfato e o paladar, qualidades de grande importância para a educação destes sentidos bastante afetados quer por vários tipos de poluição, quer por bactérias e de vírus.
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​A imagem mostra variedades de tomilhos. Emanam agraváveis aromas e sabores e a primeira variedade a contar da direita, conhecida por tomilho-real, a sua fragrância balsâmica e bastante volátil envolve-nos de boas emoções.
Também foi criado um índice para facilitar a consulta dos artigos a publicar em 2021.
​Obrigada pela vossa visita. 🌟🌟🌟🌟🌟

Purificar Hidratar Revigorar Com BioChá

21/12/2020

 
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.https://youtu.be/zzQzsqYcaSI
 Página Biochá: https://www.facebook.com/metodobiocha



Este Ebook é o meu primeiro trabalho sobre o conceito Purificar Hidratar Revigorar com BioChá.
Foi realizado com o intuito de o oferecer como presente de Natal. 
Espero que o aprecie.

EXCELENTÍSSIMO NATAL

Saudações afetuosas,
Zélia Sakai

Solstício de Inverno

20/12/2020

 
​O Solstício de Inverno simboliza o renascimento. É particularmente manifestado no mundo maravilhoso das plantas. A minha dedicação á flora autóctone permite constar esta evidência.  
Sigo o ritual antigo da celebração do Solstício de Inverno na lua nova. Deste ritual faz parte uma caminhada no campo, onde ainda prevalece uma diversidade de plantas autóctones, para uma maior conexão corpo mente e equilíbrio emocional. 
Deixo aqui uma imagem do funcho captada durante o passeio. Encantada com as tonalidades de verde, variáveis ao longo do dia. 
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​Nesta fase de vida desenvolve muita ramagem. Cada folha ao atingir o estado de pleno desenvolvimento começa a declinar e a perder a tonalidade verde. A colheita no início de mudança de posição favorece a fertilidade da planta mãe e contribui para o bom aproveitamento das suas propriedades. 
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Utilizo caules de funcho no estado natural para o bom aproveitamento da seiva. 
Aprendi a prática ancestral de mascar caules suculentos de plantas no mosteiro Rinsho-Ji, o que faz parte de práticas de purificação.
​Mastigo caules de funcho sempre que como laranja, facilita o processo digestivo.

Desde a pandemia da Coronavírus intensifiquei a mastigação de caules de funcho pelos seus efeitos purificador, antioxidante e anti-inflamatório e também porque estimulam o olfato e o paladar.  O aroma, o sabor e a seiva do funcho deixam uma agradável sensação. A prática diária minimiza o desconforto causado pelo uso da máscara.
 

Projeto Bairros Saudáveis

23/9/2020

 
A minha experiência de cultivo de plantas aromáticas e medicinais, de forma a favorecer a regeneração do solo e a evolução das espécies, motiva-me a participar no projeto Bairros Saudáveis, na esperança de contribuir para melhorar o ambiente urbano. 
A minha preferência vai para plantas autóctones pela sua extraordinária resistência a intemperies e a pragas. No grupo de plantas de origem espontânea dou a primazia à arruda mantesina pela sua ação purificadora. Protege as plantas companheiras de diversas pragas.
​A imagem apresenta junto do alecrim, de cravos e de outras plantas, num espaço habitado por relva.  Aclimatou-se bem.
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A arruda foi uma das primeiras plantas medicinais utilizada pelo ser humano, nomeadamente nas grandes epidemias pela sua ação purificadora. Conta-se que os médicos a recomendavam para desinfetar o interior das casas e quando visitavam pessoas enfermas levavam ramos de arruda para evitar o contágio. 
Em Portugal esta nobre planta deu o nome à povoação da Arruda, por se reproduzir em grande abundância na região. O primeiro foral  data de 1172 e um ramo de arruda faz parte da pedra de armas. A designação de Arruda dos Vinhos só aparece em registos datados de 1828 e está relacionada com a plantação da vinha. Conta-se que ali não houve vestigios da Peste Negra devido ao poder purificar da planta. 
As numerosas virtudes da arruda foram descritas com detalhe por Dioscórides, no seu III livro da Matéria Médica.
Aprendi a utilizar a arruda em boas praticas de higinização pessoal, da casa e da roupa. Utilizo-a também no plano alimentar.
Em tempo de pandemia da Covid-19, sempre que saio de casa levo num pequeno saco de linho folhas de arruda e de gerânio com fragrânvia balsâmica e efeito antibacteriano. Juntas podem ajudar amenizar o desconforto causado pelo uso de máscara.

Considero importante o cultivo de diversidade de plantas selecionadas, atendendo às suas qualidades e  ao consumo de água.
Conhecem-se diversas plantas benéficas para o ambiente e para a alimentação humana. A utilização dessas plantas, associadas a boas práticas de higinização contribui para a melhoria do ecossistema.
Há, ainda a considerar que o cultivo comumitário em Bairros, contribui para reduzir o consumo de produtos industrializados, causa de poluição em diversas áreas. 

Cultivo De Plantas Aromáticas E Medicinais No Espaço Urbano

17/9/2020

 
Desde 2010, tenho vindo a cultivar plantas aromáticas e medicinais no espaço urbano, melhorando o meio ambiente.
Começo por apresentar imagens do cultivo na minha casa em Lisboa.
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Um canteiro contornando a parte da frente da casa facilitou o cultivo de diversidade de plantas. Em cada consegui cultivar 5 plantas. Considero o vaso uma boa solução para o cultivo no espaço urbano, embora  exiga cuidados continuados dehigienização.
Os vasos colocados no parapeito das janelas e no interior da casa, passavam periodicamente uns dias    num espaço ao ar livre para a regeneração das plantas e por vezes era necessário mudar a terra. No espaço restrito a terra tem dificuldade de respiração, condição essencial para se regenerar.  

HORTA NA ESCOLA DE SÃO MIGUEL EM LISBOA
Nesta horta reuni uma diversidade de plantas, mas logo começou a predominar o funcho, preferido dos alunos pelo seu sabor adocicado. Esta planta contribuiu para corrigir o hábito de doces, o que ajudou a perda de peso, melhor concentração e outros benefícios para a saúde. Pelo seu peculiar aroma alguns alunos começara a adicionar folhas do funcho na sopa. A experiência das aromáticas motivou a preparação de deliciosas saladas.
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Para este espaço recorri a terra de cor vermelha e preta de zonas não cultivadas para melhorar o solo. Coloquei pedras, num estado avançado de erosão para fortalecer o solo com minerais. Distribui lages para nos deslocarmos, evitando pisar a área cultivada.
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A imagem mostra  o  corte de uma umbela com o cuidado de não afetar a caule para que as demais continuem a desenvolver-se bem, Este preceito de colheita contribui também o bom aproveitamento das propriedades do funcho, para o equilíbrio do ecossistema e para a economia.
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A rosa desfolhada solta sequencialmente as suas pétalas. O desfolhamento  favorece a formação do fruto. 
A colheita das pétalas um pouco antes de se soltarem permite o bom aproveitamento das suas propriedades.
 
BIBLIOTECA DOS CORUCHÉUS
Neste antigo palácio cultivei uma diversidade de plantas nas varandas no terraço e nas salas de estudo.
Todas as plantas se aclimataram bem. As do interior passavam a noite no terraço e sempre que manifestavam sintomas de perda de vitalidade eram colocadas no exterior para se regenerarem.
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CULTIVO NO QUINTAL DA MINHA CASA NA AZINHAGA DO RIBATEJO

O quintal encontrava-se num estado de degradação que desde logo me comoveu.
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A primeira planta que coloquei naquele espaço foi a arruda pelo seu poderoso efeito purificador. É uma boa companhia. O peculiar aroma de ação bastante volátil purifica o meio ambiente, afastando moscas, mosquitos e outros visitantes nocivos à saúde. 
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No quintal reuni uma grande diversidade de plantas. Saliento arruda, ginkgo, cardamomo,  ginseng, gengibre, curcuma, quinoa, amaranto, espinheiro alvar e saramago.
Foi gratificante acompanhar a recuperação de um espaço depauperado. A paisagem aprazível e  coabitação harmoniosa das plantas foi compensador de tantos sacrifícios. A convivências entre as plantas nem sempre é pacifica, pois cada uma procura as melhores condições para sobreviver e se perpetuar. Aprendi que é preciso respeitar as suas afinidades e observar cada planta com atenção. 

CULTIVO NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA GOLEGÃ
Selecionei plantas para cultivar na horta, nos canteiros e em vasos. Aclimataram-se bem.
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O espaço da horta facilita as atividades a realizar. Coloquei pedras em redor das plantas para susterem a terra junto de cada uma delas e também para amparar as folhas. 
Nos canteiros habitados por árvores plantais aromáticas com capacidade de protegerem os seus frutos de diversas pragas.
Junto do murro criei um espaço ladeado com pedras para cultivar uma diversidade de plantas, nomeadamente, trepadeiras.  
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Neste vaso,  a arruda envolve o tronco da ginkgo, imprimindo o seu aroma. É planta boa companheira. 
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Neste canteiro improvisado distribui terra proveniente de zonas saudáveis, composto por mim preparado e diversas plantas. Além da paisagem aprazível a árvore agradeceu a boa companhia, tão diferente da relva que a rodeava, absorvendo toda a humidade. 

Espinheiro alvar

2/9/2020

 
A imagem apresenta o espinheiro alvar na Reserva Natural do Paul do Boquilobo. 
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Este arbusto, uma das plantas primitivas, é prolífico em frutos de ação antioxidante. Alimento, delicioso, saudável e economíco. O efeito saciante destes frutos prolonga-se aproximadamente 3 horas. 

Orégãos

21/8/2020

 
 As imagens foram captadas em meados do mês de agosto época de reflorescimento dos orégãos.
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 A imagem mostra o preceito de colheita de modo a não afetar o caule, o que favorece o reflorescimento e contribui para o bom aproveitamento das qualidades dos orégãos. O efeito é comprovado pela autenticidade da cor, do aroma e do sabor das delicadas flores.
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Preperei uma emulsão de orégãos no campo, o que ajudou a reforçar as forças para a colheita durante muitas horas. 
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A beleza do lugar, em especial, a vista da serra, também contribuiu para entusiasmar o trabalho.  

Bioatividades na Floresta

2/8/2020

 
O estudo de plantas na Reserva Natural do Paul do Boquilobo (RNPB), leva-me aperfeiçoar a disciplina da respiração e o exercício do caminhar. Esta disciplina e este exercício, praticados em conexão corpo mente, favorecem a concentração e o discernimento.
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Desde o início da pandemia do Covid-19, tenho vindo a aumentar, gradualmente, a caminhada na RNPB, sintonizando o ritmo da respiração com os passos.  Faço pausas para contemplar melhor a paisagem, ou para usufruir de aroma balsâmico, o que me envolve em ondas de boas emoções. Em cada caminhada sinto um aumento de vitalidade que se manifesta na agradável sensação de leveza.

A aprendizagem do Zazen e do Shinrin-Yoku, é um contributo importante para a prática do caminhar e para usufruir de múltiplos beníficios da floresta autóctone.

Cogumelos de origem espontãnea

18/12/2019

 
A imagem mostra uma variedade é conhecida por diversos nomes, conforme a região, sendo os mais comus:  frade, roca, fuso e chapeuzinho.
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Observei cada cogumelo, minuciosamente, pois a forma do anel é indicador de boa qualidade e de desenvolvimento. A parte interior de textura delicada é facilmente contaminada. 
Terminado o exame, cortei o caule de cada cogumelo, deixando uma parte no solo para estimular a reprodução da espécie. 
Os cogumelos que se reproduzem, espontâneamente, fazem parte da minha dieta durante o inverno e primavera. 
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    Zélia Sakai

    Autora e editora do blogue.
    Imagens: Zélia Sakai

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