O quintal situado na margem do rio Almonda, num ambiente campestre logo me encantou.
Retirado o entulho, resultante do restauro da casa verifiquei que o terreno era constituído, em especial, por cascalho, areia e cimento.
Retirado o entulho, resultante do restauro da casa verifiquei que o terreno era constituído, em especial, por cascalho, areia e cimento.
Terminada a limpeza de tantos resíduos tóxicos espalhei terra argilosa por toda a superfície do quintal. Nesta sequência distribui terra com tonalidades vermelha e alaranjada, proveniente de regiões serranas afastadas de áreas de cultivo, em quantidade suficiente para formar uma camada de 10 cm em toda a superfície.
Em seguida distribuí lajes de mármore formando um caminho para me deslocar para regar toda a superfície sem pisar o solo. Reguei com uma mangueira, lenta e demoradamente, verificando a capacidade de retenção do terreno enriquecido com as diversas camadas de terra de boa qualidade.
Conseguida uma boa capacidade de absorsão da água, espalhei terra preta e composto orgânico. O tema do meu método de compostagem será descrito mais adiante.
Todo este trabalho se desenvolveu no quarto minguante do mês de fevereiro e na lua nova comecei a transplantar e a semear uma diversidade de plantas, intercalando espécies aromáticas e medicinais com hortícolas e arbustos autóctones.
Aclimataram-se bem.
De referir, que cultivo o amaranto e a quinoa desde 1981, primeiro na Serra de Monchique, depois em diversos espaços urbanos, porque são a base da minha dieta.