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​Bioatividades Criativas

 

Projeto Bairros Saudáveis

23/9/2020

 
A minha experiência de cultivo de plantas aromáticas e medicinais, de forma a favorecer a regeneração do solo e a evolução das espécies, motiva-me a participar no projeto Bairros Saudáveis, na esperança de contribuir para melhorar o ambiente urbano. 
A minha preferência vai para plantas autóctones pela sua extraordinária resistência a intemperies e a pragas. No grupo de plantas de origem espontânea dou a primazia à arruda mantesina pela sua ação purificadora. Protege as plantas companheiras de diversas pragas.
​A imagem apresenta junto do alecrim, de cravos e de outras plantas, num espaço habitado por relva.  Aclimatou-se bem.
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A arruda foi uma das primeiras plantas medicinais utilizada pelo ser humano, nomeadamente nas grandes epidemias pela sua ação purificadora. Conta-se que os médicos a recomendavam para desinfetar o interior das casas e quando visitavam pessoas enfermas levavam ramos de arruda para evitar o contágio. 
Em Portugal esta nobre planta deu o nome à povoação da Arruda, por se reproduzir em grande abundância na região. O primeiro foral  data de 1172 e um ramo de arruda faz parte da pedra de armas. A designação de Arruda dos Vinhos só aparece em registos datados de 1828 e está relacionada com a plantação da vinha. Conta-se que ali não houve vestigios da Peste Negra devido ao poder purificar da planta. 
As numerosas virtudes da arruda foram descritas com detalhe por Dioscórides, no seu III livro da Matéria Médica.
Aprendi a utilizar a arruda em boas praticas de higinização pessoal, da casa e da roupa. Utilizo-a também no plano alimentar.
Em tempo de pandemia da Covid-19, sempre que saio de casa levo num pequeno saco de linho folhas de arruda e de gerânio com fragrânvia balsâmica e efeito antibacteriano. Juntas podem ajudar amenizar o desconforto causado pelo uso de máscara.

Considero importante o cultivo de diversidade de plantas selecionadas, atendendo às suas qualidades e  ao consumo de água.
Conhecem-se diversas plantas benéficas para o ambiente e para a alimentação humana. A utilização dessas plantas, associadas a boas práticas de higinização contribui para a melhoria do ecossistema.
Há, ainda a considerar que o cultivo comumitário em Bairros, contribui para reduzir o consumo de produtos industrializados, causa de poluição em diversas áreas. 

Cultivo De Plantas Aromáticas E Medicinais No Espaço Urbano

17/9/2020

 
Desde 2010, tenho vindo a cultivar plantas aromáticas e medicinais no espaço urbano, melhorando o meio ambiente.
Começo por apresentar imagens do cultivo na minha casa em Lisboa.
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Um canteiro contornando a parte da frente da casa facilitou o cultivo de diversidade de plantas. Em cada consegui cultivar 5 plantas. Considero o vaso uma boa solução para o cultivo no espaço urbano, embora  exiga cuidados continuados dehigienização.
Os vasos colocados no parapeito das janelas e no interior da casa, passavam periodicamente uns dias    num espaço ao ar livre para a regeneração das plantas e por vezes era necessário mudar a terra. No espaço restrito a terra tem dificuldade de respiração, condição essencial para se regenerar.  

HORTA NA ESCOLA DE SÃO MIGUEL EM LISBOA
Nesta horta reuni uma diversidade de plantas, mas logo começou a predominar o funcho, preferido dos alunos pelo seu sabor adocicado. Esta planta contribuiu para corrigir o hábito de doces, o que ajudou a perda de peso, melhor concentração e outros benefícios para a saúde. Pelo seu peculiar aroma alguns alunos começara a adicionar folhas do funcho na sopa. A experiência das aromáticas motivou a preparação de deliciosas saladas.
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Para este espaço recorri a terra de cor vermelha e preta de zonas não cultivadas para melhorar o solo. Coloquei pedras, num estado avançado de erosão para fortalecer o solo com minerais. Distribui lages para nos deslocarmos, evitando pisar a área cultivada.
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A imagem mostra  o  corte de uma umbela com o cuidado de não afetar a caule para que as demais continuem a desenvolver-se bem, Este preceito de colheita contribui também o bom aproveitamento das propriedades do funcho, para o equilíbrio do ecossistema e para a economia.
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A rosa desfolhada solta sequencialmente as suas pétalas. O desfolhamento  favorece a formação do fruto. 
A colheita das pétalas um pouco antes de se soltarem permite o bom aproveitamento das suas propriedades.
 
BIBLIOTECA DOS CORUCHÉUS
Neste antigo palácio cultivei uma diversidade de plantas nas varandas no terraço e nas salas de estudo.
Todas as plantas se aclimataram bem. As do interior passavam a noite no terraço e sempre que manifestavam sintomas de perda de vitalidade eram colocadas no exterior para se regenerarem.
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CULTIVO NO QUINTAL DA MINHA CASA NA AZINHAGA DO RIBATEJO

O quintal encontrava-se num estado de degradação que desde logo me comoveu.
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A primeira planta que coloquei naquele espaço foi a arruda pelo seu poderoso efeito purificador. É uma boa companhia. O peculiar aroma de ação bastante volátil purifica o meio ambiente, afastando moscas, mosquitos e outros visitantes nocivos à saúde. 
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No quintal reuni uma grande diversidade de plantas. Saliento arruda, ginkgo, cardamomo,  ginseng, gengibre, curcuma, quinoa, amaranto, espinheiro alvar e saramago.
Foi gratificante acompanhar a recuperação de um espaço depauperado. A paisagem aprazível e  coabitação harmoniosa das plantas foi compensador de tantos sacrifícios. A convivências entre as plantas nem sempre é pacifica, pois cada uma procura as melhores condições para sobreviver e se perpetuar. Aprendi que é preciso respeitar as suas afinidades e observar cada planta com atenção. 

CULTIVO NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA GOLEGÃ
Selecionei plantas para cultivar na horta, nos canteiros e em vasos. Aclimataram-se bem.
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O espaço da horta facilita as atividades a realizar. Coloquei pedras em redor das plantas para susterem a terra junto de cada uma delas e também para amparar as folhas. 
Nos canteiros habitados por árvores plantais aromáticas com capacidade de protegerem os seus frutos de diversas pragas.
Junto do murro criei um espaço ladeado com pedras para cultivar uma diversidade de plantas, nomeadamente, trepadeiras.  
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Neste vaso,  a arruda envolve o tronco da ginkgo, imprimindo o seu aroma. É planta boa companheira. 
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Neste canteiro improvisado distribui terra proveniente de zonas saudáveis, composto por mim preparado e diversas plantas. Além da paisagem aprazível a árvore agradeceu a boa companhia, tão diferente da relva que a rodeava, absorvendo toda a humidade. 

Espinheiro alvar

2/9/2020

 
A imagem apresenta o espinheiro alvar na Reserva Natural do Paul do Boquilobo. 
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Este arbusto, uma das plantas primitivas, é prolífico em frutos de ação antioxidante. Alimento, delicioso, saudável e economíco. O efeito saciante destes frutos prolonga-se aproximadamente 3 horas. 

    Zélia Sakai

    Autora e editora do blogue.
    Imagens: Zélia Sakai

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